Amanhã às 15h00m está marcada a tão desejada conferência de pais. Finalmente!
Confesso que fiquei absolutamente espantado com a notificação desta manhã mas, sem dúvida mais sereno, tranquilo e na expectativa de uma decisão com efeitos práticos.
O Gonçalo continua em Portugal sem que eu o veja desde o dia 2 de Janeiro! Tempo perdido. Tempo meu, tempo do meu filho, tempo da nossa família. Em quase um mês poderiamos ter feito "mil coisas", poderiamos ter visitado tantos sitios, tantos amigos, poderiamos ter jogado tantos jogos, ter passado horas e horas a conversar e, muito provávelmente já teriamos terminado os livros que começamos a ler juntos e que ficaram a meio. Nem sei bem como será daqui a mais trinta dias. Em boa verdade o Gonçalo está em Portugal, pelo menos desde 6 de Dezembro de 2008 (dia em que o encontrei sem aviso) e, pelo que sei, em Angola o ano lectivo começa em Fevereiro. Assim, se eu pensar na pior das hipóteses o meu filho estará, muito em breve de partida. Partida?! Não, não posso enquanto pai admitir que o Gonçalo volte para Angola, não posso admitir correr o risco de passarem mais 14 meses sem que eu prive com ele.
Não acredito em acordos! REVOGO todo e qualquer acordo, PEÇO a alteração da regulação do poder paternal, CUMPRO o acordo que vier a ser estabelecido desde que o meu filho fique aqui, comigo, com a minha família mas...não o deixarei voltar para Angola.
Amanhã, às 15h00m lá estarei, como sempre e como entendo ser o meu dever.
Entretanto o João continua a crescer tranquilamente. Parece ser um bébé muito activo, mexe imenso como quem diz a toda a hora "Estou aqui!". Amanhã, antes da conferência é dia de consulta, dia de visita ao T0 do nosso pequenito que, no quentinho ainda não vive esta nossa agitação.